História da Associação Pestalozzi
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) foi um grande educador suíço que dedicou sua vida a crianças carentes e à valorização do ser humano. Considerado por muitos o maior filósofo da humanidade, inovou a pedagogia da sua época influenciando a educação especial, escreveu obras literárias, políticas, filosóficas e pedagógicas, sendo algumas consideradas precursoras da sociologia; a maioria delas, entretanto, foi dedicada à educação. Pai da escola popular inspirou muitos estabelecimentos de ensino em todo o mundo.
Conclamado a falar sobre si mesmo, Pestalozzi assim se descreveu: “Vivi como mendigo para ensinar os mendigos a viverem como homens”. E ao falar sobre seu trabalho, deixou-nos uma lição de vida: “Minha contribuição foi o amor que me fez buscar o que não sabia, e a fé que me fez esperar mesmo quando não havia nada a esperar”.
Influenciado pela obra de Pestalozzi, Thiago M. Wurt, natural da Alemanha, veio ao Brasil em 1918 e fundou a primeira escola no País, o Instituto Pestalozzi, em Canoas, Rio Grande do Sul. Também sob a mesma influência, Helena Antipoff, que veio ao Brasil em 1929, para integrar a recém-fundada Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico de Belo Horizonte, fundou em 1932, a Associação Pestalozzi de Belo Horizonte. A partir daí, educadores encantados com a filosofia Pestalozziana, fundam em todo o País Associações Pestalozzi que agregam por norma estatutária o nome do município onde são criadas.
As Associações Pestalozzi têm como símbolo uma rosa vermelha, pedúnculo e cinco folhas na cor preta, três de um lado e duas de outro, desniveladas. Estas entidades são afiliadas a Federação Nacional das Associações Pestalozzi – FENASP sediada no Distrito Federal; entidade representativa no âmbito nacional, cuja missão é “garantir a qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais através da articulação de ações em defesa dos seus direitos e da construção de sua cidadania”.